Giuliane Quintino

Um mandato participativo e popular

| Democracia

Filha da cidade de Caratinga, educada em escola pública, professora, pedagoga e especialista em História e Cultura Afro-brasileira. De uma carreira consolidada na educação pública, Giuliane Quintino coloca seu nome à disposição como candidata a vereadora do município de Caratinga, em Minas Gerais. Era 2020, auge do antipetismo e do ódio à diversidade que assolou as terras brasileiras, das capitais aos interiores. Giuliane, destemida e fiel às suas causas, se candidata pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Um marqueteiro político dos caros talvez diria que seria melhor tentar pelo PV. E já dizia o filósofo que faz parte das naturezas nobres lutar pelas causas perdidas. Giuliane fez campanha na rua, no boca a boca, no cara a cara, no bom diálogo democrático. Conversou com a sua base, conversou com quem não era a sua base. Exercitou a boa e velha democracia política. Foi eleita, em sua primeira candidatura, com 664 votos, a nona candidata a vereadora mais votada da cidade, para a inveja dos coronéis não eleitos. Uma força da natureza é algo que se impõe mesmo contra todas as adversidades ou previsões humanas. Giuliane é o que move todas as estruturas da sociedade quando se movimenta, dando razão à filósofa Ângela Davis. Fez e faz um mandato que é a continuação da sua campanha e, mesmo sendo um mandato que carrega seu nome, exercita o mandato coletivo. É transparente, íntegra, fiel às suas causas, ao que acredita. Presta contas à sociedade, mesmo quando a sociedade não pergunta. Atende e recebe a diversidade da cultura brasileira em seu gabinete que fica aberto a todos na Câmara de Caratinga. Ficará para a História de Caratinga como um fenômeno político e imortalizada pelo serviço que prestou à cidade. Nós, cidadãos de Caratinga, temos muita sorte e gratidão. Que seja o primeiro mandato de muitos, porque a coletividade merece sempre representatividade na política democrática.

Carolina Sena